Como o cálculo de imposto mal feito pode quebrar sua empresa?

Calcular impostos não é algo que se gosta de fazer ao abrir uma empresa, mas é essencial para garantir seu desenvolvimento. Afinal, um erro de cálculo… e o empreendimento pode até quebrar!

A atividade empresarial é um desafio a qualquer empreendedor. É preciso ter conhecimento em diversas áreas, logística, administração, contabilidade etc.

E também é preciso conhecer os impostos obrigatórios para pessoas jurídicas, para organizar seu planejamento estratégico e evitar problemas fiscais.

Neste post, você encontrará tudo que precisa saber sobre o tema. Acompanhe!

O que acontece se não realizar o cálculo de imposto corretamente?

Sabemos que a carga tributária é pesada, para todas as pessoas jurídicas.

A lista de tributos engloba a renda e o faturamento da companhia, os que se aplicam à produção, importação, comercialização e circulação de produtos e serviços etc.

Também existem tributos relacionados ao uso do estabelecimento, como o IPTU, e as taxas de polícia, ou de licença, que são pagas aos órgãos de fiscalização sanitária, de segurança do trabalho, do ambiente etc.

Sem o planejamento tributário adequado, a empresa acabará pagando o que não esperava, afetando a sua lucratividade (ou até mesmo levando à falência, em casos mais sensíveis).

É necessário evitar que sua empresa atrase o pagamento de tributos, pois isso pode gerar uma bola-de-neve, trazendo consequências negativas (cadastro de inadimplência, descredenciamento bancário, execução fiscal etc.).

Qual a consequência de não pagar os tributos em dia?

Além do que já foi dito, se pagar atrasado ou incorretamente os impostos, a pessoa poderá ser até mesmo acusada pelo crime de sonegação ou evasão fiscal.

Afinal, a previsão da Lei nº 4.729, de 1965, é no sentido de toda ação ou omissão que objetive retardar, evitar ou reduzir cumprimento de obrigação tributária.

A pena pelo cometimento desse crime engloba detenção do responsável e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo — gerando enormes custos desnecessários à companhia.

Certamente, para cometer o crime é necessário que a medida adotada pelo empresário seja ilícita e intencional. Mesmo assim, é melhor evitar qualquer discussão judicial, que custará o tempo e a imagem da empresa.

Por outro lado, o pagamento incorreto ou atrasado do tributo, mesmo sem intenção, acaba por reduzir eventuais descontos, ensejar o pagamento de multa, entre outros encargos acessórios.

Como isso pode levar a empresa à falência?

Além de arcar com o pagamento multas pesadas, as consequências vão além: a legislação autoriza o bloqueio de patrimônio da companhia (ou até dos sócios).

Isso impedirá a venda, a disponibilização dos bens que forem listados pela justiça.

Aliás, vale lembrar que agora a própria Receita Federal já pode bloquear os bens do devedor, administrativamente, sem decisão judicial.

Outro efeito da inadimplência é a impossibilidade de emitir certidões, documentos que comprovam a regularidade fiscal da empresa.

Isso impede que você participe de licitações ou consiga financiamento bancário ou benefícios do governo, como também perderá a confiança de possíveis investidores e parceiros.

O que acontece se escolher o regime tributário errado?

O sistema tributário permite que o empreendedor opte por diferentes regimes de tributação, que são basicamente: Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional.

Em cada modalidade o recolhimento ocorre de forma diferenciada.

É importante que a legislação tributária seja estudada cuidadosamente, devendo ser levado em conta o tipo de empreendimento.

A escolha errada pode ensejar obrigações maiores do que o adequado, e isso acarretará diminuição do faturamento ou até mesmo a impossibilidade de arcar com a carga.

Realizar o cálculo de modo correto, portanto, é essencial para que a empresa se mantenha ativa no mercado. As consequências, afinal, causam impactos negativos, são impossíveis de ignorar.

Parece complicado, né?

Mas a solução pode ser fácil: contratar profissionais de confiança.

Assim, com segurança e tranquilidade, você poderá focar na atividade principal da empresa e garantir sucesso dos negócios.

Fonte: Blog Fortes Advogados

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